CRM: 116117-SP RQE: 32350 RQE:32349
Graduada em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP), a Dra. Renata Scalco tem residência, doutorado e pós-doutorado em Endocrinologia. Foi preceptora na residência de Endocrinologia da Santa Casa de São Paulo e fez parte das equipes de Endocrinologia do Hospital São Camilo Ipiranga e Samaritano. Atualmente, é médica assistente na disciplina de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, colaborando em projetos de pesquisa, inclusive com publicações internacionais.
Além disso, a Dra. Renata atende em um consultório na Vila Mariana, na zona sul de São Paulo, e em outro em Perdizes, na zona oeste da capital paulista.
Seu campo de atuação é bastante extenso, incluindo tratamentos para perda de peso, controle do diabetes, reposição hormonal em homens e mulheres, doenças da tireoide (como o hipotireoidismo), situações de excesso de andrógeno em mulheres (como a síndrome dos ovários policísticos) e alterações no crescimento e na puberdade em crianças e adolescentes.
QUERO SABER MAIS
Diabetes é uma doença crônica cuja principal característica é o aumento do nível de açúcar no sangue. É uma doença insidiosa, frequentemente diagnosticada antes de surgirem sintomas, mas algumas queixas podem sugerir sua presença: cansaço excessivo, fome e sede intensas, diurese excessiva, perda de peso não explicada, embaçamento da visão. Quando não tratada adequadamente, pode causar diversas complicações que afetam vários órgãos, tais como a retina, os rins e o coração.
Existem tipos diferentes de diabetes, sendo os principais os diabetes tipo 1 e tipo 2. O diabetes tipo 1 é causado pela perda da capacidade do pâncreas de produzir insulina, e é diagnosticado em crianças, adolescentes e adultos jovens. Já o diabetes tipo 2 está geralmente associado ao excesso de peso e a outras doenças que aumentam o risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial sistêmica e alterações no colesterol, sendo diagnosticado mais frequentemente em adultos.
O tratamento para diabetes tipo 1 consiste na aplicação de insulinas, diariamente, no organismo do paciente, para suprir a falta da produção deste hormônio pelo pâncreas. Já o tratamento do diabetes tipo 2 depende da fase da doença, podendo ser apenas com medicações orais ou com necessidade de uso de insulinas, sempre associados à reeducação alimentar, prática de atividade física e controle do peso.
O paciente deve passar por uma avaliação individualizada, considerando, também, os demais aspectos de sua saúde, para receber o tratamento mais adequado ao seu caso. Também é importante destacar que o diabetes é uma doença crônica, que necessita de acompanhamento permanente com um médico com experiência em seu tratamento. No entanto, quando tratado adequadamente, é possível evitar suas complicações e manter uma boa qualidade de vida.
Para mim, a comunicação com o paciente sempre foi muito importante, pois quero entender a sua jornada até ali, respeitando a sua individualidade.
ENTRAR EM CONTATO
A tireoide é uma glândula em formato de borboleta localizada na região anterior e inferior do pescoço. Os hormônios T4 e T3, por ela produzidos, atuam em praticamente todas as células do nosso corpo e em todas as fases da vida. Entre diversas outras ações, são essenciais para o desenvolvimento cerebral e o crescimento na vida intrauterina, para a regulação do gasto de energia e do peso e para o controle dos batimentos cardíacos ou da motilidade intestinal.
Quando a tireoide não funciona corretamente, ela pode produzir hormônios em maior ou menor quantidade do que o necessário. Quando a produção não é suficiente, acontece o hipotireoidismo, que leva o organismo a funcionar mais lentamente, com sensação de cansaço, sonolência excessiva, dificuldades na memória e na concentração, constipação intestinal, pele seca, dificuldade em perder peso, entre outros sintomas.
Já quando a produção dos hormônios da tireoide está acima do normal, acontece o hipertireoidismo, acelerando o organismo, bem como a frequência cardíaca, podendo causar perda de peso mesmo com um aumento do apetite, suor excessivo, insônia, irritabilidade e fadiga crônica. Pode, também, causar tremores, arritmias e osteoporose.
Sim. Uma vez confirmada uma disfunção na tireoide e diagnosticada sua causa através de exames solicitados pela médica, é possível iniciar o tratamento mais adequado para cada caso. Nos casos de hipotireoidismo e hipertireoidismo, podem ser usadas medicações para regular a produção dos hormônios, evitando seu excesso ou sua deficiência, o que traz uma melhora significativa na qualidade de vida do paciente. Outras alterações na tireoide – como, por exemplo, os nódulos – também devem ser avaliadas quanto à necessidade de investigação mais aprofundada e de tratamento.
O método mais usado para se avaliar se uma pessoa está com excesso de peso é o índice de massa corporal (IMC). Esta fórmula usa o peso da pessoa (em quilogramas) e o divide pela sua altura ao quadrado (em metros). A classificação é feita de acordo com o resultado desta fórmula:
Embora este método tenha algumas limitações, estudos mostram um aumento progressivo no risco de doenças e de mortalidade conforme se aumenta o IMC.
Existem diversos fatores que fazem com que algumas pessoas tenham mais facilidade para ganhar peso e maior dificuldade para perder peso ou para manter o peso perdido. No entanto, independentemente da presença destes fatores, a dupla “alimentação adequada + prática de atividade física” é sempre a base tanto para o emagrecimento quanto para a manutenção do novo peso. Além disso, em várias situações também podem ser usados medicamentos para ajudar neste tratamento.
O emagrecimento em pacientes com excesso de peso, além de frequentemente aumentar a autoestima, tem o papel de evitar o desenvolvimento de complicações associadas à obesidade, tais como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, trombose e até alguns tipos de câncer. No entanto, fazer mudanças no estilo de vida e, principalmente, manter essas mudanças após a perda de peso, não são tarefas fáceis. Mas não desista! Você pode contar com a ajuda da Dra. Renata neste processo que, apesar de trabalhoso, é extremamente recompensador.
Para tratar ou entender mais sobre esses ou outros distúrbios endocrinológicos, agende uma consulta com a Dra. Renata Scalco agora mesmo.